sábado, 4 de dezembro de 2010

WikiLeaks e a Visão dos EUA sobre o Brasil

Deem uma olhada neste documento postado no WikiLeaks........

 

Brazil - De olho nas Olimpíadas, US faz lobby e amplia presença no país

Natalia Viana, 2 de Dezembro de 2010, 09.00 GMT
São Paulo, Brasil - Telegramas enviados pela embaixada americana em Brasília e publicados pelo Wikileaks revelam que EUA estão preocupados com a segurança da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Brasil - e querem lucrar com isso.
Mesmo antes da escolha do país como sede das Olimpíadas, a seguraça dos jogos já era um dos principais temas na pauta de reuniões bilaterias entre diplomatas e militares. Os EUA buscam cooperação militar, oportunidades comerciais e já preparam um aumento do seu pessoal no país.
O apagão que deixou no escuro 18 estados brasileiros em 10 de novembro de 2009 ofereceu, nas palavras da conselheira para assuntos administrativos da embaixada, uma "excelente ocasião" para tratar do assunto.
"A preocupação, recentemente ampliada, com a infraestrutura brasileira depoois do blackout, aliada à necessidade de resolver desafios de infraestrutura na contagem regressiva para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, apresentam uma oportunidade para os EUA se envolverem em desenvolvimento de infrastrutura e também na proteção de infraestrutura crítica e segurança cibernética", escreveu Cherie Jackson num telegrama a Washington (CLIQUE AQUI).
O documento traz uma análise sobre o apagão , incluindo detalhes técnicos obtidos em conversas com membros do governo como Plínio de Oliveira, presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico e o Secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia José Coimbra.
Jackson acredita que, embora a segurança física das instalações nunca tenha sido prioridade no Brasil, o foco deve ser cada vez maior à medida que se aproximam os jogos. Segundo ela, autoridades brasileiras "admitem a possibilidade de um ataque" e estariam identificando as principais instalações que precisam ser protegidas.
"O Brasil pode estar aberto a buscar cooperação em proteção crítica de insfraestrutura", diz ela.
Assim, Cherie Jackson faz um apelo para que diversos setores do governo dos EUA explorem as oportunidades a médio prazo no país.
Além dos americanos, o governo islaense também ofereceu apoio na coordenação das olimpíadas. Em 11 de novembro de 2009, o presidente de Israel Shimon Peres liderou uma comitiva de 40 empresas israelenses ao Rio de Janeiro.
"Da mesma forma que fizemos com as Olimpíadas da Grécia e na China, estamos oferecendo tecnologias especiais de comunicação e segurança", disse ele durante a visita.
O futuro é hoje
Em 24 de dezembro de 2009, Departamento de Defesa americano recebeu um detalhado relatório intitulado "Olimpíadas do Rio - O Futuro é Hoje" (CLIQUE AQUI). O telegrama, assinado pela Ministra Conselheira da Embaixada Lisa Kubiske - que permanece no cargo mesmo depois da troca de embaixadores este ano - aponta oportunidades comerciais e militares.
"O governo brasileiro compreende que enfrenta desafios críticos na preparação dos Jogos de 2016 e demonstrou grande abertura em áreas como compartilhamento de informações a cooperação com o governo dos Estados Unidos - chegando até a admitir que poderia haver a possibilidade de ameaças terroristas", diz o documento. A admissão, "pouco usual" para um "governo que oficialmente acredita que não existe terrorismo no Barsil", teria sido feita por Vera Alvarez, chefe da Coordenação-Geral de Intercâmbio e Cooperação Esportiva do Itamaraty.
Ela prossegue: "além de preparar as oportunidades comerciais que os jogos vão oferecer às empresas americanas, o governo dos EUA deveria se aproveitar do interesse do Brasil no sucesso olímpico para progredir na cooperação bilateral em segurança e troca de informações".
Jeito brasileiro
Kubiske reclama, no entanto, de muitas promessas e pouco planejamento e ação. Por exemplo, o presidente Lula prometeu entradas grátis para estudantes e trabalhadores de outros países, mas não pensou em como fazer isso.
Além disso, diz ela, tentativas dos EUA e do Reino Unido - que sediará as olimpíadas de 2012 - de entrar em contato com o Ministério dos Esportes não foram bem-sucedidas.
"Articular os objetivos mais amplos e deixar os detalhes para o último minuto pode ser o jeito tipicamente brasileiro, mas pode gerar problemas", comenta Kubiske.
"Os atrasos que esperamos do governo brasileiro em planejar e executar os trabalhos de preparação para uma Copa do Mundo e Olimpíadas bem-sucedidas com certeza vão gerar um ônus maior para o governo americano poder garantir que os padrões necessários serão alcançados".
Por isso, a missão americana já está coordenando a ampliação de pessoal, estrutura e recursos, com suas agências em Brasília e no Rio de Janeiro - o que seria necessário para gerenciar o envolvimento dos EUA nos Jogos. "Já existem oportunidades para o governo americano para buscar colaboração em função dos Jogos, incluindo aumentar a cooperação e a expertise brasileira em contraterrorismo", finaliza o telegrama.

Wikileaks Gate

Bom, está em toda mídia o vazamento de documentos dos EUA que foram parar no site da WikiLeaks.

Para quem não sabe, ela é uma organização transnacional sem fins lucrativos com sede na Suécia que publica em seu site post de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensiveis.

Dentre os constragimentos ao governo americano podemos lembrar das cenas que mostravam civis iraquianos sendo mortos num ataque aéreo das forças militares americanas.

Documentos secretos sobre a guerra do Afeganistão.

Publicou um pacote com quase 400.000 documentos secretos, denominado Iraq War Logs, reportanto torturas de prisioneiros e ataques a civis pelos norte-americanos e seus aliandos, na Guerra do Iraque.
Publicou diversos telegramas secretos do Governo dos USA.
O governo americano tem tentado tirá-los do Ar, mas não tem conseguido.

Para quem quiser acessar é só clicar no link :


http://46.59.1.2/


Vale a pena.....É ver como hipocrisia funciona.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Rolam as pedras.....

Rockn Roll


Um dos mistérios mais intrigantes no Reino Unido é como surgiu o Stonehenge, o círculo pré-histórico de pedras na Inglaterra. Nós sabemos que foi há cerca de 4.500 anos, e que as pedras vieram do País de Gales, a 250km de distância... mas como?
Claro, na época não era tão fácil transportar coisas - especialmente não 60 diábases que dizem pesar entre duas e quatro toneladas cada. Várias teorias foram lançadas ao longo dos anos para explicar como as pedras foram transportadas, incluindo: trenó, jangadas ao longo dos rios, e que Merlin usou sua mágica para reunir as pedras lá.

Esta semana, o engenheiro e ex-apresentador da BBC, Garry Levin, testou a teoria dele de que cestos de vime feitos com salgueiro foram usados para rolar as pedras pelos 250km que separam a pedreira em Preseli Hills, no País de Gales, até Salisbury, na Inglaterra. Ele fez um cesto desses, usando espécimes novas de salgueiro e amieiro, e recrutou vários amigos para ajudar a rolar uma pedra de uma tonelada no chão.
Ele acredita que bois podem ter ajudado a rolar os cestos em alguns trechos, e que as pedras poderiam ter flutuado na água, rio abaixo. Mas Lavin tem certeza de que os cestos exerceram um grande papel na formação do Stonehenge - e dado que ele já está construindo um megacesto para mover uma pedra de cinco toneladas, nós provavelmente saberemos a resposta em breve. A menos que aliens decidam surgir e mostrar como eles fizeram o Stonehenge. [Daily Mail; primeira imagem via Wikipédia]


sábado, 13 de novembro de 2010

Ipad

Bom, depois de uma longa espera consegui comprar na Apple Store de NY meu Ipad.
Claro que um monte de gente já tem mas este é o meu.
Vou falar um pouco a experiência depois de 1 mês com ele.
Eu sempre andava com meu notebook, desde 2000. Lombalgia e dores mas costas. Imagina um Compaq com 15 polegadas e quase 3 kg.
Passei para outro de 2kg.
Até que surgiram os netbooks e eu comprei um Asus Eeepc em 2007.
Depois tive um net Lg (péssima experiência com bateria). Outro Asus com bateria de 9 horas. Dai o Ipad.
Ele é de 16gb e wifi.
Vejo internet, email, escrevo coisas rápidas, rede social, aplicativos interessantes, jornais, revistas, jogos, filmes, musica, arquivos à mão...Tudo com cerca de 700 gramas e fininho.
Meu primeiro contato com PC foi em 1993 com fosforo verde, disquete daqueles grandes, tudo tinha que programar. Em 1996 windows 93 e o primeiro contato com email.
Fico abismado quando meu smartphone tem processador e armazenamento maior que meu notebook que comprei em 1999 e paguei quase 2.500,00R$.
Sou harduser em casa, mas na rua o ipad me atende e, sobretudo, me fascina. Isto aqui é uma nova experiência.
Como já disse aqui antes, tudo depende para o que se vai usar. Gostei do ipad.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Lugar Certo e na Hora Certa

Deem uma olhada na imagem abaixo.

É uma das primeiras fotografias feita por Luis Daguerre em 1838 da rua de Paris.

O interessante que não aparece nem um movimento na foto. Pessoas andando, carruagens e afins... Somente aparece um homem que está parado engraxando seu sapato.

Como o processo de daguerreotipagem não capta movimento, este homem,  por estar no lugar certo e hora certa, teve  a considerada primeira foto de uma pessoa.

Que sorte.


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Cadê a Sustentabilidade ?????? Perdeu playboy......


Bandas épicas e mais de 50 mil pessoas por dia no interior de São Paulo. É possível dizer que o SWU, o festival com cara de Woodstock que invadiu Itu, foi um sucesso. Tudo isso se não fosse o fato de a organização ter batido na tecla mais moderna dos nossos tempos: a sustentabilidade. E, se o som foi bom, as questões de sustentabilidade ficaram escondidas atrás das garrafinhas de plástico.
Desde que o nome do festival foi divulgado, o esforço era afirmar que não se tratava de um simples evento de música, mas sim de um gigantesco “movimento de conscientização em prol da sustentabilidade”. E ele ainda seria o pioneiro no Brasil, com possibilidades de se tornar um marco verde no país. Mas o que pudemos extrair  e ver do festival é bem claro: o Brasil adicionou em seu dicionário o termo greenwashing, a tática publicitária para deixar as empresas mais verdes e boazinhas para nós. Só.
O pessoal da Revista Sustentabilidade levantou alguns pontos que mostram a contradição que um megaevento entupido de dinheiro e negócios tem com uma proposta sustentável real: o estacionamento custava 100 reais, com o argumento de que o ideal era deixar o carro em casa e ir de ônibus. Ao mesmo tempo, não havia estacionamento de bicicleta para quem morava na região, e a frota de ônibus foi muito aquém do necessário – no primeiro dia, pessoas enfrentaram mais de 4 horas de fila para voltarem a São Paulo. Nenhum tipo de transporte fazendo o trajeto entre a rodoviária de Itu e o evento estava disponível também.
Se um dos lemas do SWU era “a primeira coisa que você pode fazer para salvar o planeta é fazer alguma coisa”, dando a entender que pequenos gestos jáfazem a diferença, é contraditório constatar que latas de cerveja eram vendidas por 7 reais acompanhadas de um copo de plástico, ou que garrafas de plástico de água eram vendidas, sem nenhum tipo de distribuição gratuita. Todo o lixo do evento foi reciclado e quase 1 milhão de latinhas foram recolhidas, mas isso já é comum em trocentos festivais e eventos de todo porte. No fim das contas, as tais ações verdes seguiram o mesmo padrão dos últimos anos: muita publicidade para deixar empresas com cara de cool e bondosas ao mesmo tempo, mas poucas mudanças realmente efetivas no processo real, que é o que interessa. "Foi um Woodstock sem causa", disse o jornal Gazeta do Povo.
Musicalmente falando, o SWU foi um evento sensacional. Festivais de grande porte como o Coachella, na Califórnia ou o Roskilde, na Dinamarca, sempre foram o sonho dos brasileiros que gostam de música de forma quase doentia. É ótimo imaginar que bandas como Pixies, Queens of the Stone Age e Rage Against the Machine puderam se encontrar num evento com várias outras bandas, para vários públicos diferentes, em terra brasileira. Temos mais é que comemorar o alto público presente – as chances de mais eventos desse porte aparecerem por aqui nos próximos anos é alta. Mas, por favor: da próxima vez, ou falem apenas de música, ou falem de sustentabilidade de forma séria

Fonte: Gizmodo Brasil

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

McLanche Feliz não se decompõe. Fala Sério.

McLanche Feliz não se decompõe depois de seis meses


Sally Davies comprou um McLanche Feliz nos EUA em 26 de abril. Ela colocou o lanche na mesa de centro da sala, sem cobri-lo, e tirou fotos dele todo dia por seis meses. Os resultados são um pouco temerosos.
Mesmo depois de seis meses, ela diz que não havia nem vermes, nem mofo, nem cheiro estranho nem decomposição visível de qualquer tipo.
Talvez você já tenha visto algo semelhante antes - como no filme Super Size Me - mas o fato de que qualquer um pode repetir este experimento dá um pouco de medo. Como foi um pouco estranho ver aquela suposta foto de frango em pasta, usado para fazer nuggets.
Por que o McLanche Feliz não se decompõe? Porque a situação não está adequada para a sobrevivência de seres decompositores. A batata frita e o hambúrguer perderam quase toda a água na preparação, o que impede bactérias de viverem na comida. E lanches de fast food geralmente usam conservadores - dentre eles o sal - o que é mais outro fator para o lanche não se decompor.
Claro, não é porque o lanche parece bom que ele está bom - o próprio McDonald's recomenda "consumo imediato". Mas é algo para se pensar quando você for matar sua vontade de fast food.

Fala Sério..

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pai no dia a dia.

Estou meio ausente, eu sei.
TEnho usado meu pouco tempo com outras coisas. MAs hoje vou usar para escrever aqui.
Ouço com uma certa constância noticias de pais (papai) que não trocam fralda dos seus filhos, não dão a mamadeira, não dão banho e não colocam seus filhos para dormir.
Fico me perguntando o porque. Em todos estes momentos, tenho com filho de 3 meses momentos especiais....Ok, tem coco, tem leite, tem xixi na agua do banho, tem um monte de escatologias, mas é assim mesmo.
Meu primeiro sorriso, que por coincidência ou não aconteceu no dia dos pais, foi quando eu estava dando mamadeira para ele. 
Construir um cotidiano uma rotina com teu filho é demais gente.
Como fizemos com as mamães deles? Escolhemos elas porque o cotidiano seria mais leve com elas do que com outra, entre outras coisas, claro.
É no dia a dia que se vive. Nos pequenos momentos.
Claro que eu poderia ter tido um sorriso do meu filho em outro momento, mas não gostaria que tivesse sido quando a mãe pede a ele....Ri pro papai....Péssimo.
Bom, relações são demais e com meu filho de 3 meses é um desafio que estou enfrentando com a tática do dia a dia.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sempre pode ser pior e, se pode, será...

Sabe aquelas músicas que grudam na cabeça?

Estes dias estava com uma do Guilherme Arantes, que aliás é um dos reis da composição grude. Não é a toa que sempre tinha uma trilha de novela.

Bom, acordei com uma que se chama "Um dia, um adeus".  Nossa, infernal....Pra relembrar ai vai um vídeo...



Semanas se passaram, já tentei ouvir para ver se passava e nada.

Nestas buscas vi que a Vanessa da Mata havia gravado. VAnessa da  Mata, é toda paparicada como Cult, e coisa fina daqui e coisa fina dali, mas eu não gosto. De qualquer forma, cult ou não, entrou na onda da musica chiclete e criando um climão bem unplugged. Brega, mais do que o original.




Continuando nos resultados de busca do grande oráculo Google quando vi na sequência uma gravação do Belo. Sim, Vanessa da Matta e também o Belo. Aquele que foi preso.




É o que digo:  Sempre pode ser pior e, se pode, será....

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Coisas que perdemos pelo caminho

Revendo este filme com a Halle Berry e o Benicio del Toro.

O filme é ruim, bem ruim.  A Halle fica viuva do melhor amigo do Benicio, que é um viciado.

Um começa a ajudar ao outro a recomeçar.

Melado e sem ritmo.

O que vale a pena: Trilha do Velvet Underground e uma musica do Frank Zappa......

A cena que o Benicio está fazendo faxina na clinica de reabilitaçao enquanto ouve Zappa no headphone.....Demais. É o que vale.

Não assista.

Vá dormir....rsrsrs

Nova Seleção brasileira

Gostei. Sério!!!!!!

Solta e bem moleque.

Claro que falta o peso de um campeonato, mas só de jogar para frente.....Ufaaa.

Precisa treinar muito a defesa, e o meio campo que desarma precisa ser mais rápido na distribuição. Mas seria o ótimo.

Vamos lá. Não gosto do estilo do Mano, mas só dele deixar a molecada jogar do jeito deles já foi heterodoxo pro futebol nacional.

Imagina uma zaga mais segura e um Maicon na direita?

Bom, que assim continue.

sábado, 7 de agosto de 2010

Felipe Mello x Kaka

 Se a matéria divulgada abaixo pela Veja for verdade, o que fazer com um Felipe Mello que jogou tudo fora por um destempero de moleque chiliquento, enquanto alguns jogadores estavam jogando em risco sua carreira ? 

Inacreditável.



Da VEJA ON LINE

Marc Martens, o médico que operou o joelho esquerdo do meia Kaká, do Real Madrid, disse que o jogador colocou sua carreira em risco ao disputar lesionado a Copa do Mundo da África do Sul pela seleção brasileira. Em entrevista ao jornal espanhol Marca, Martens afirma que a lesão do camisa 10 do Brasil no último Mundial era mais grave do que se pensava.

“A carreira dele correu sério risco”, afirmou o médico. Segundo Martens, Kaká se lesionou na segunda partida da seleção, contra a Costa do Marfim, ainda na primeira fase do Mundial. O fato de o meia ter seguido jogando complicou ainda mais sua lesão, na avaliação do médico. "Kaká começou a jogar com dores e acabou com uma dor insuportável”, continuou Martens.

“Entendo que se tratava de uma competição única e que havia muita pressão, mas ele forçou demais o joelho, principalmente nos jogos contra Chile e Holanda. Ele me confessou que a dor que sentia era realmente muito forte”, completou o médico.

Kaká passou por uma cirurgia no joelho esquerdo na quinta-feira. De acordo com um comunicado do Real Madrid, o jogador passou por uma artroscopia no hospital AZ Monica, em Amberes, na Bélgica. O problema no joelho fez o jogador abandonar, na quarta-feira, a concentração do clube merengue em Los Angeles, onde o time realiza sua pré-temporada.

“Só de ver pude comprovar que a lesão era grave. Kaká poderia ter se destroçado, mas graças a Deus foi operado no momento certo e tudo correu uma maravilha”, disse o médico.

Com seguidas lesões, Kaká tem encontrado dificuldade para render o futebol que o levou a ser considerado o melhor jogador do mundo em 2007. Uma lesão no púbis chegou, inclusive, a torná-lo dúvida para a Copa do Mundo da África do Sul. Convocado por Dunga, Kaká não conseguiu ajudar o time a passar das quartas-de-final. Na temporada passada, a sequência de problemas apresentados pelo atleta o deixou fora do Real em momentos importantes, como num clássico contra o Barcelona.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Power Trio

Eu acho interessante a formação de bandas chamadas de Power Trio. Como o nome diz, são três camaradas tocando juntos.

Os exemplos na minha discografia  são Grand Funk Railroad, The Police, Rush, Zimbo Trio, Soft Machine, Emerson,Lake & Palmer...

Mas dois Power Trio que tem feito minha cabeça e que acho demais são o Niacin e o Medeski, Martin e Wood.

A primeira banda conheci numa loja com um vendedor que ouviu eu falando com um brother sobre o orgao Hammnond e me questionou: Gosta do som do Hammond? Aqui tem uns caras que fazem um fusion com Hammond, quer ouvir?   Amor a primeira vista....os caras são porrada.

A segunda, conheci numa comunidade destinada a Charles Buckowski mas que não tava nem ai para literatura e sim para organizar festas a la Buck....Tinha uma enquete sobre a trilha e rolou o M, M & W. Fui atras e ......demais também.....

Aqui vai a dica então.... Niacin e Martin, Medeski e Wood para quem gosta de groove  com neo fusion.....de primeira.

Enjoy

sábado, 24 de julho de 2010

IPHONE 4 e suas falhas

Bom, depois de um longo periodo de sonolência, voltei.

A paternidade é demais, mas demanda energia e horas de sono não dormidas.

Quem acompanha tecnologia deve ter ouvido falar que o Novo IPHONE 4 da Apple está apresentando problemas com sinal.

Tanto que a Apple assumiu o problema e vai disponibilizar um adesivo para por no aparelho e evitar que a mão ao segurar diminua o sinal. Além de, é claro, uma nova atualização do IOS.

De qualquer forma, vale a brincadeira que a Samsung fez em seu anúncio para provocar a Apple.

A concorrência sadia é um barato.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Logo da Copa

Acabou a Copa da Africa e começaram os preparativos para a Copa do Brasil

A FIFA já se pronunciou hoje que está preocupada que não vai dar tempo de termos a estrutura pronta a tempo.

São Paulo, a capital econômica do país ainda não tem estádio.

O trem bala sai o resultado de como será o modelo de leilao  hoje.

Não temos técnico e muito menos seleção para a Copa.

Mas uma coisa já temos, o logo da COPA.

Alguém viu ? Parece que tiraram uma foto com as cameras de segurança quando roubaram a Jules Rimet....ou já é uma previsão do que vai acontecer com estas obras.....TODO MUNDO VAI METER A MÂO.

Boa sorte Brasil e brasileiros.


sábado, 3 de julho de 2010

Selecao brasileira - A alma de Felipe Mello

Felipe Mello, um exemplo da selecao mediocre do Dunga.

Gol contra, falta de inteligência e mediocridade a servico da pátria.

Parabéns Dunga, Felipe Mello é a alma de tua seleção.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

tudo novo.

Eu sempre gostei de viver o novo, o diferente, o lado b, underground etc.

Ao inves de Campos de Jordão, Gonçalves. Ao inves de bistro, baixa culinária. Ao invés do turistico, o local. Enfim, um chato em busca de sensações e descobertas.

Viajei muito o mundo. Herança de meus pais que me mostraram como se pode enxergar o outro lado do cubo vivenciando a realidade do outro.

Diferentes faculdades, diferentes profissões, diferentes empregos e toma experiência.

Confesso que aos 42 anos ainda não conheci nem metado do que queria conhecer, mas conheço diversas culturas e formas de viver que me permitiram ter uma experiência de vida interessante.

De tudo que vivi, confesso que acredito no ser humano. Eu acredito que as pessoas fazem o melhor que elas podem para dar conta desta aventura que é o "viver".

No último dia 30, de tudo que vivi, passei a vivenciar uma experiência que jamais poderia imaginar (por mais que quem já passou sempre diga que é demais) ser Pai.

É algo completamente diferente.

Parece tolo, mas a presença de uma criaturinha detona na gente coisas novas que jamais em toda minha vida poderia ter.

Tudo intenso, tudo novo.

Bem vindo, meu filho.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

China Lake

Sabadao, depois de horas no hospital fazendo mil exames para ver se o Bento ainda ficava mais alguns dias na barriga da mãe resolvemos chamar meu cunhado para jantarmos.

Tentamos o Outback mas a fila de 1 hora e a quantidade de adolescentes de Moema que se acham o "último Bis da caxinha" nos fez mudar de idéia. Ainda bem.

Por sugestão do grande Tio Gu, fomos comer comida chinesa no China Lake, um restaurante numa travessa da Vereador Jose Diniz depois da Graham Bell.

Liguei na hora para o lugar para perguntar a fila de espera e o atendente meio assustado disse: "lugar? sim, pode vir que tem sim....aqui????"

Chegando, um susto. Uma quantidade enorme de chineses na porta fumando feito louco e falando em chines já dava a tônica do lugar e dava a impressão que não teria lugar, apesar do cara que atendeu o telefone dar a entender que lugar não era problema.

E não era mesmo, o restaurante é enorme e tem dois salões gigantescos e algumas salas com mesas para grupos e com portas fechadas. Demais.

A decoração é bem interessante. O serviço, como bem observado, é no estilo restaurante Arabe, bem atrapalhado. Pedimos uns paezinhos no bafo como entrada e nenhum dos garçons avisou que demorava mais que os pratos principais, por exemplo. De tanta atrapalhada apelidamos de "China Shake"

Além da entrada pedimos dois pratos e um arroz Chop Suey, uma carne com broto de feijão e um frango no gengibre. Estavam divinos e as porções fartas.

Comemos bem em três e não saiu mais que 40 paus para cada com uma agua/refrigerante.

Recomendo, comida boa com preço justo.

http://www.chinalake.com.br/

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Marçal Aquino

Olha, eu não sou de modismos e, sobretudo, tento me livrar de resenhas de FOlha de Sao Paulo, autores da Flip, ler a revista Bravo, levar a sério o Daniel Piza e, muito menos, ficar discutindo literatura.

Mas um autor que está em moda é Marçal Aquino. Festejado como o cara que transita entre o roteiro e a literatura, é presença certa em rodas de discussão em bares de rodinhas underground.

Comprei "Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios" despretensiosamente, procurando uma leitura para a sala de espera do ultra-som (me soa com hifen....será?) de minha mulher. Li boas páginas e acabou virando leitura de almoço.

Quem me conhece sabe que me encaixo bem na três primeiras frases de Dostoievski em Notas do Subterrâneo (este sim underground de verdade rsrsrsrs): "SOu um homem doente... Sou um homem despeitado. Sou um homem desagradável." rsrsrsr

Tenho lido litetarura realista (o tema do crime organizado já me cansou), biografias, quadrinhos, livros sobre estratégias de negócios, e fazia tempo que não lia ficção.

Na verdade eu achava que estava ficando velho e sem paciência para enredos criados por outros. Minhas duas últimas experiências foram Milton Hatoum e Amós Oz.

O primeiro me machucou com "Dois Irmãos", mas "Relato de um Certo Oriente", "Cinzas do Norte" e "Orfãos do Eldorado" não tiveram o mesmo efeito.

Amos, me encantou com sua fábula anti indiferença em "De repente nas profundezas do bosque" e me entreteu com sua troca de cartas entre os personagens em "Caixa Preta". Mas o restante não me mordeu. Só para ilustrar minha ignorância, a melhor troca de cartas que já li foi na publicação do artista gráfico "Nick Bantock" que escreveu a trilogia sobre Griffin e Sabine publicado no Brasil pela editora Marco Zero. Embora eu ache que as cartas entre Rimbaud e Verlaine sejam algo de outro mundo.....mas a obra que citei antes tem gravura rsrsrsrsrr E são gravuras lindas rsrsrsrsr

Bom, voltando ao Marçal Aquino. O cara tem as manhas e te prende...Coisas de quem tem experiência com roteiros. De qualquer forma, acho que é isto mesmo que precisamos atualmente, um ritmo mais cinema.

Os personagens são demais, a construção sem tempo muito boa, tem aquele toque underground, um imaginário interessante para quem tem 40 anos, e os personagens tem uma construção que sempre você identifica alguém que já conheceu com aquelas características.

Eu, por exemplo, já conheci alguém bem parecido com o tal do Cauby, com a Lavinia, com o Victor, com o careca, com a dona da pensão, com o menino que ouve tudo, com o investigador e por ai vai. Não conheci nenhum personagem igual ao pastor, mas na minha cabeça era um daqueles que está na TV....rsrsrsr

Gostei e recomendo. Acabei de ganhar "Cabeça a prêmio" dele também e com grandes ilustrações. Bela edição.

Vou sorve-la e espero que me agrade também.

O filme "Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios" está sendo rodado. E, gostei de ver isto, o site da produtora do Beto Brant que é quem está fazendo o filme publicou o cronograma do projeto e, inclusive, o orçamento com as instituições que o financiou. Legal. Achei demais. Será que seria muito pedir para colocar no começo do filme????? Seria demais ?

sábado, 24 de abril de 2010

Itamar Assumpção

Olha, vou falar uma coisa e sei que corro o risco de ser apedrejado, linchado e perder as poucas pessoas que me leem, mas ai vai.

Antes de começar a conversa, vou fazer uma pergunta: você conheceu Itamar Assumpção?????

Se você conheceu, parabéns!  Se não conheceu, vou falar aqui algumas coisas sobre o cara, e pode ser que te ajude a conhecê-lo.

Me lembro quando ouvi a primeira vez Itamar. Eu tinha 14/15 anos, morava em Campinas e vinha com uma certa frequência ver  o programa Fábrica do Som no Sesc Pompéia e nos shows que tinham na Sala Funarte. Isto era 1983/1984.

Não tinha nada parecido com o que o cara fazia. Era algo meio misturado com quadrinhos, só que, diferente do Arrigo Barnabé, era mais "suingado" e audível.

Aquele backing vocal, um baixo marcado e o grande batera "Gigante"  eram algo muito diferente do que se ouvia. Claro que o pessoal do Paraná, com aquela mania de fazer algo bem diferente para "aparecer" sempre mandava muito bem.  O time paranaense era Arrigo Barnabé, que também veio de Londrina no Paraná igual ao Itamar que era de Tietê mas foi radicado lá, Dalton Trevisan e o grande Paulo Leminski, estes últimos de Curitiba. Só um parenteses, em 1989 conheci rapidamente Paulo Leminski em Campinas...Nunca vi ninguém tão sem consciência da importância que tinha na vida dos outros como ele.....

Bom, voltemos ao Itamar.  Durante muito tempo passei comparando Itamar a Frank Zappa. Era algo que dava na música o ritmo do cartoon.  Histórias contadas em suas melodias.  Mas percebi que o Itamar tinha algo mais. Conheci seus três primeiros discos e achei genial. Quando já tinha lutado contra um cancer em Hospital Público virou sinônimo de MPB underground.

Me lembro de ouvi-lo na Alemanha durante três semanas mais vezes do que aqui no Brasil desde que o conheci, ha mais de 25 anos.

Acho o cara uma das melhores coisas da MPB, junto com Mutantes, Helio Delmiro e Egberto Gismonti. Eu sei, são estilos diferentes, mas para mim são MsPBs de primeira.Se me perguntam se gosto de MPB digo que sim, mas já vou pedindo.....Tem Itamar??????

A seguir coloco um Show do Itamar que sintetiza os primeiros discos do cara.....

Curta isto.....









quarta-feira, 21 de abril de 2010

O país do futuro da China.

Belo Monte, caraca, é o tema do momento. James Cameron, diretor de "Avatar", quer trazer a mesma discussão do filme para o pais e acaba criando uma caricatura. Fica uma discussão entre: querer 3D ou dar a liberdade de ecossistema para o Nav'i. Para, não é esta a discussão. Temos que discutir a insegurança juridica do investimento, a sustentabilidade e, sobretudo, o que o investimento privado tem a ver com o projeto de desenvolvimento regional do estado.

Impressionante como não temos projeto de nada. Não pensamos no longo prazo.  Quem pensa em 30 anos?  Nem a previdência pensa em tão longo prazo.

Brasileiro tem memória curta mesmo. Não lembra do passado e está se lixando para o futuro. Não sei se anos de promessa de que o Brasil seria o "pais do futuro" nos fez rifar o futuro, não vejo ninguém preocupado com o futuro.

Vejo projetos de poder dos partidos mas projeto para o país, nada. Alguém já pensou que se o PT ganhar a eleição teremos mais 16 anos de PT  (8 da Dilma e mais 8 do Lula que voltará)? Vejo o estrago que anos de um partido faz, moro em Sao Paulo e o PSDB está por aqui faz tempo.....Acomoda, no mínimo.

Agora, pensando em política pública,  não me sinto nem um pouco confortável de saber que não temos alguém pensando em nossso futuro.

Temos grandes fundos financeiros fazendo exercícios de visão no curto prazo sobre as  commodities, nivel de dolar, taxa de juros, preço da terra, e por ai vai.....Mas o que queremos ser?

Tem o bla bla bla da doença holandesa, do pre sal, dos preços dos minérios  e commodities.  Dai a argumentação sobre se deixaremos de ser um país industrializado. Poxa, temos uma estrutura industrial maravilhosa, o esforço empreendedor e estatal para montar um parque industrial que fizemos no I PND e, sobretudo, no II PND, somados aos ajustes terroristas da era Collor e FHC, deixou um herança de deixar inveja a muitos paíeses.

Esta estrutura diversificada tem em sua matriz diversos tipos de setores. No entanto, o  que sobra para nós são :  a) a concorrência em escala protegida pela dinâmica regional para atender ao crescimento das classes C e D que estão surgindo nas antigas periferias do desenvolvimento do capitalismo (setores tradicionais - confeccao, textil, calcados, moveis - que estao protegidos pela localizacao regional de nosso pais) ; b) as commodities que venderemos para países dinâmicos (China e outros). c) Competir em funções que não sejam estritamente a manufatura, ou seja agregar valor aos nossos produtos.

Esta última via não é uma caminho novo, Timoty Sturgeon nos faz a pergunta: A manufatura importa?????  desde 1997. O importante é ter um design, marca, distribuição, financiamento da cadeia e outras formas  de se apropriar do valor gerado na cadeia que não seja produzindo. 

A questão que surge é: será que  temos "as manhas"?  Temos grandes escritórios de publicidade e criativos que podem nos ajudar a construir marcas;  temos problemas na qualidade para distribuição; temos problemas no sistema financeiro e não conseguimos financiar a cadeia produtiva; somos criativos mas não temos a minima tradição de design....

O que nos restará?

Outro dia vi um artigo do Delfim Netto dizendo que estavamos exercendo o papel que a Africa exerceu  no processo de desenvolvimento para as grandes potências, só que para a China.

Será que é isto que o futuro nos reservou?

Eu cresci ouvindo que o Brasil era o país do futuro. Agora que cheguei no futuro será que verei que seremos o país do futuro da China?

sábado, 10 de abril de 2010

Luisz Felipe Alencastro e a Política Pós Lula

Excelente o artigo do Luz Felipe Alencastro publicada hoje no Valor. Fazia tempo que não via tanta independência e lucidez na midia brasileira.

Reproduzo-o a seguir.

 A política pós-Lula


    Por Diego Viana, para o Valor, de Paris 09/04/2010
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André Teixeira
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Alencastro: "Se o Lula voltar em 2014, e ficar 8 anos, aí vamos ter 20 anos de PT na Presidência. Penso que será mais complicado que o ocorrido no Chile"
Para o historiador e cientista político Luiz Felipe de Alencastro, os cenários políticos que podem emergir das urnas, em outubro, contêm elementos preocupantes, seja quem for o vencedor. Michel Temer, como eventual vice-presidente de Dilma Rousseff, tenderia a comandar um PMDB fortalecido demais, a ponto de comprometer o poder da presidente. Quanto a José Serra, Alencastro entende que o ex-governador de São Paulo, embora tenha "muita experiência" e seja "um grande líder", tem "um problema sério", derivado da dificuldade de formular uma proposta que se diferencie de políticas que se mostraram bem-sucedidas no governo Lula. Essa situação pode trazer certo conforto para a candidata do PT, mas está aí outro motivo de inquietação", pois "não é sadio para país nenhum a ausência de alternância política".
Tendo acompanhado de perto a formação dos novos partidos, nos anos 1980, Alencastro conhece a dinâmica interna das principais legendas. No PT, vê o risco de transformação do lulismo no varguismo que o partido combateu em sua origem. Já o PSDB pode ficar circunscrito a São Paulo, enquanto a direita passa por um processo de radicalização semelhante ao dos republicanos nos Estados Unidos.
Luiz Carlos Marauskas/Folha Imagem
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Sobre Serra: "Tem muita experiência, é um grande líder, mas, com a expectativa em torno de seu nome, vai fazer o quê no governo?
Exilado em 1968, Alencastro, então estudante da Universidade de Brasília, foi recebido na França pelo economista Celso Furtado e Raul Ryff, secretário de Imprensa do governo João Goulart. Na Europa, completou a graduação, o mestrado e o doutorado, antes de voltar ao Brasil para lecionar na Unicamp.
Titular da cadeira de História do Brasil na Sorbonne desde 2001, o autor de "O Trato dos Viventes" [Companhia das Letras, 2000] conversou com o Valor num café próximo de sua residência parisiense.
A seguir, trechos da entrevista.
Valor: A revista "The Economist" fez uma matéria de capa sobre o Brasil, dizendo que o futuro chegou para o país do futuro. O sr. compartilha desse otimismo?
Marlene Bergamo/Folha Imagem
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Sobre a candidata do PT: "O real da Dilma são o Bolsa Família, o PAC (...), mas acho problemático ela não ter a experiência de um mandato eletivo"
Luiz Felipe de Alencastro: Até a oposição compartilha desse otimismo. Dentro e fora do país há um consenso favorável sobre a economia brasileira, sobretudo com a entrada da China no mercado mundial, com uma forte demanda por matérias-primas. O lado negativo é que o comércio externo fica parecido com o que era no século XIX. Há um risco nessa divisão internacional do trabalho que vai se criando, em que o Brasil vira exportador de matérias-primas novamente.
Valor: E a perspectiva política?
Alencastro: O que me assusta é a ideia de ter Michel Temer como vice-presidente. Ele é deputado há décadas e foi presidente da Câmara duas vezes. Controla a máquina do PMDB e o Congresso à perfeição. Vai compor chapa com uma candidata que nunca teve mandato e é novata no PT. O presidencialismo pressupõe um vice discreto, porque ele é eleito de carona, para trazer alianças e palanques. Aos trancos e barrancos, instaurou-se um sistema presidencialista que tem dado certo no Brasil. O fato de haver dois turnos, associado à integração do vice na chapa do presidente, deu estabilidade ao sistema. Foi assim com Fernando Henrique e Marco Maciel. Foi assim com Lula e José de Alencar. Dilma e Temer formam uma combinação inédita: uma candidata até então sem mandato associada a um político cheio de mandatos e dono do PMDB, que é o maior partido do Brasil, mas nunca elegeu um presidente e vai com sede ao pote. O PMDB pode estabelecer um vice-presidencialismo, com um papel de protagonista que seria descabido.
Valor: Dilma é considerada uma administradora eficiente, mas não tem uma carreira política como a de Lula. Isso pode comprometer seu governo?
Ana Paula Paiva/Valor
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"O que me assusta é a ideia de ter Michel Temer (na foto) como vice-presidente (...) O PMDB poderá estabelecer um vice-presidencialismo, com um papel descabido de protagonista"
Alencastro: Ela assumiu a Casa Civil num momento difícil. O governo e o país estavam em crise e, por muito tempo, não se falou nela, o que é um indício de grande eficácia. Num cargo exposto como esse, não ser notícia é um grande feito. Isso prova que não é ficção sua fama de boa administradora. Mas acho problemático ela não ter a experiência de um mandato eletivo.
Valor: Lula, quando eleito, só tinha passado pela Assembleia Constituinte.
Alencastro: Mas era o fundador de um importante partido político e um grande líder sindical. O lado conciliador de Lula vem daí, da experiência de conversar no botequim com os companheiros, negociar com o patronato, avaliar relações de força na fábrica e na política. Se ele errasse, dirigindo uma greve furada, a sanção não seria perder um mandato, mas ter no dia seguinte dezenas de trabalhadores no olho da rua. Sem contar as campanhas, as três que perdeu para presidente e uma para governador de São Paulo, em 1982. Dilma foi secretária estadual no Rio Grande do Sul, um Estado muito politizado, mas isso não equivale a um cargo eletivo.
Ruy Baron/Valor
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Valor: Serra, o sr. conhece melhor.
Alencastro: Serra tem muita experiência e é um grande líder. Mas tem um problema sério. Vou formulá-lo de maneira abrupta: e se Serra for um blefe? Explico: ele é apresentado desde 1982, quando foi secretário de Planejamento em São Paulo, como o reformador do Brasil, o homem que vai racionalizar a economia e dar jeito no país. Quando Fernando Henrique ganhou, ele foi ministro do Planejamento, mas ficou fora da política econômica. Como se dizia, Serra era o candidato da Fiesp, da indústria, e Fernando Henrique, da Febraban, dos banqueiros. Serra foi parar na Saúde e até hoje não quer ser associado àquela política econômica, de que era crítico acerbo.
Valor: Já em 2002 ele tentava se apresentar como ruptura.
Gustavo Lourenção/Valor
Foto Destaque
"A transição de Fernando Henrique para Lula foi a primeira alternância dentro da legalidade democrática. Uma democracia não é só ter partido político e eleição. É preciso que a oposição também possa ganhar"
Alencastro: As pesquisas mostravam uma rejeição ao candidato indicado por Fernando Henrique. Isso continua. É curioso esse excesso de impopularidade. Chega a ser injusto. Não tem um vereador do PSDB que faça santinho dizendo ser candidato do partido de Fernando Henrique. Pergunto às pessoas, quando vou ao Brasil, o que as incomoda em Fernando Henrique. Fala-se das privatizações: "Vendeu tudo e não se viu o dinheiro". Ou nos bilhões de dólares queimados na gestão temerária da paridade cambial. Ou coisas mais subjetivas, misteriosas: "O jeito como ele ri"...
Valor: Voltando a Serra, e se ele for um blefe, como o sr. diz?
Alencastro: O problema dele é esse: com a expectativa em torno de seu nome, ele vai fazer o quê no governo? A própria Fiesp, que mais ela quer, senão seguir com a política de Lula? E os banqueiros, que se entopem de dinheiro? Sem contar os 26 milhões de pessoas que subiram na escala social. Não dá para saber o que Serra vai fazer. Não pode entrar com o discurso de acabar com a corrupção, porque isso não dá muito refresco e depende mais da Justiça, dos tribunais de contas.
Valor: Essa situação parece confortável para Dilma.
Alencastro: Esse pode ser outro motivo de inquietação. Não é sadio para país nenhum a ausência de alternância política. A transição de Fernando Henrique para Lula foi a primeira alternância que houve no Brasil dentro da legalidade democrática. Era a última hipoteca que pesava sobre a democracia brasileira. Uma democracia não é só ter partido político e eleição. É preciso que a oposição também possa ganhar. Isto posto, no Chile a "Concertación" ficou 20 anos no poder, só perdeu agora. Se o Lula voltar em 2014, e ficar 8 anos, aí vamos ter 20 anos de PT na Presidência. Penso que será mais complicado que o ocorrido no Chile.
Valor: De todo modo, é uma projeção.
Alencastro: É uma projeção, mas está no horizonte de gente como Aécio Neves, que deve estar inquieto. E não é uma perspectiva nova. Em 2006, a candidatura de Fernando Henrique estava na pauta. Na época, Serra teria dito: "Se for para perder, o candidato sou eu. Se for para ganhar, é Fernando Henrique." Essa projeção não é irracional. Os dois mandatos de Lula criaram algo novo. O cientista político André Singer mostra [em artigo para a revista "Novos Estudos"] que Lula foi eleito no primeiro mandato pelos operários sindicalizados e pela classe média. No segundo, perdeu uma parte da classe média e ganhou entre trabalhadores não organizados e subempregados, graças aos programas sociais. Isso resultou num novo populismo. Segundo Singer, esse eleitorado é conservador, não quer mudanças, quer que o governo tome conta dele. Acho essa interpretação um pouco estática, porque pressupõe que a ascensão social desse subproletariado não incomoda ninguém, e que a ameaça de perder o que ganhou não o levará a uma politização ativa.
Valor: A classe média também pode gerar instabilidade, ao sentir que perde privilégios?
Alencastro: Isso já está acontecendo. É o que alimenta a agressividade anti-Lula de certos jornais e revistas, que retratam a perplexidade de uma camada social insegura: os pobres estão satisfeitos e os ricaços também, mas a velha classe média não acha graça nenhuma. Ter doméstica com direito trabalhista, pobres e remediados comprando carro e atrapalhando o trânsito, não ter faculdade pública garantida para os filhos matriculados em escola particular. Tudo isso é resultado da mobilidade social, que provoca incompreensão e ressentimento numa parte da classe média. Daí o furor contra o ProUni, as cotas na universidade, o Bolsa Família. Leio a imprensa brasileira pela internet e às vezes fico pasmo com os comentários dos leitores, a agressividade e o preconceito social explícitos. O discurso de gente como o senador Demóstenes Torres no DEM [contra o sistema de cotas raciais nas universidades públicas] indica uma guinada à direita da direita parecida com a dos republicanos nos Estados Unidos. Lá, esse extremismo empolgou o partido inteiro e pode desestabilizar o país. A falta de perspectiva da oposição cria um vácuo para o radicalismo.
Valor: A oposição está desarticulada?
Alencastro: Desarticulada e sem discurso político coerente, e isso é ruim para o Brasil. Como ela vai se reorganizar? E vamos extrapolar: se perder São Paulo e o Rio Grande do Sul, acaba como força política nacional. Um desequilíbrio tamanho entre os partidos é problemático. Novamente, o exemplo americano: fico impressionado não só com o radicalismo, mas com a histeria. Obama é chamado de Anticristo... O Brasil pode enveredar por aí. Brasil e Estados Unidos são países conservadores e precisam ter um partido conservador à altura. A desarticulação da direita não é bom sinal. É preciso uma alternativa conservadora que mantenha a insatisfação no jogo eleitoral. Foi isso que o PT fez na esquerda. Ainda no tempo da ditadura, recolheu o sindicalismo apartidário, a franja próxima da luta armada, que tinha sido desmantelada, e a militância cristã, que não tinha onde se expressar eleitoralmente. Isso fez a força do PT.
Valor: Depois de 2003, muitos desses foram embora, como os fundadores do PSOL.
Alencastro: Foram, mas não saíram do quadro institucional. No México ainda tem gente fazendo política com capuz e arma na mão, como o subcomandante Marcos [porta-voz do comando militar do grupo indígena chamado Exército Zapatista de Libertação Nacional]. Na Argentina, não houve alternância completa: não conseguiram se livrar do peronismo até hoje. A China é uma ditadura que explora brutalmente sua classe operária. A Índia tem atentados a bomba. A Rússia está envolvida numa guerra colonial na Tchetchênia. O Brasil é o único dos Bric [grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China] sem bomba atômica, sem encrencas com os vizinhos e com uma prática democrática bem enraizada.
Valor: A tendência, então, é Serra liderar uma direita radicalizada?
Alencastro: O problema é que, a princípio, Serra não é o candidato que a direita gostaria de ter. Ele é um democrata com trânsito numa parte da esquerda. Também é meio estatizante, adepto de uma política tarifária protecionista e por aí vai. Não é a mesma direita de Demóstenes Torres, Ronaldo Caiado ou mesmo Geraldo Alckmin. Por quê? Porque Serra teve a experiência da perseguição política, da ditadura, do exílio. Companheiros dele foram mortos, outros torturados. Isso até o aproxima de Dilma: os dois principais candidatos à presidência correram o risco de ser assassinados pela direita mais radical. Serra ainda escapou de Pinochet quando estava no Chile. De Paris, acompanhei com atenção sua volta ao Brasil em 1977, antes da anistia. Eduardo Kugelmas [sociólogo e cientista político, morto em 2006], quando soube que Serra tinha voltado sem ser preso, me disse: "Todo mundo pode voltar agora. Serra é um elefante de piranha. Se ele passou, todo mundo pode voltar". Hoje, o que torna sua candidatura difícil é não ter um discurso mais abrangente, além do anti-PT, para atrair outros setores.
Valor: A aliança possível para Serra seria talvez a direita radical, com que não se identifica. E sua adversária é uma esquerda que se aproximou das ideias que ele defendia...
Alencastro: Serra está confrontado a um impasse. Não pode elogiar Fernando Henrique e não pode atacar Lula. Que candidato ele pode ser? Qual é seu terreno? Ele pode ser um blefe nesse sentido. Na campanha, vai ter de prometer continuidade para os programas do PT. Quando Sérgio Guerra disse que o PSDB faria tudo diferente, foi um desastre. Disse que ia mexer no câmbio e nos juros. Falou disparates e levou um cala-boca do partido.
Valor: Isso pode fazer com que a campanha se torne virulenta?
Alencastro: Na blogosfera, já começou. É terrível, a começar pelo episódio da ficha policial falsa de Dilma. É um sinal do que está por vir. Vai ser um vale-tudo monumental. Embora o impacto disso seja limitado no grande eleitorado, é forte entre os chamados "formadores de opinião". Sobretudo, cria um clima de tensão e de irresponsabilidade na campanha presidencial.
Valor: A presidente da Associação Nacionais de Jornais, Judith Brito, disse que a fraqueza da oposição leva a imprensa a agir como partido. O que significa a imprensa se comportar como partido político?
Alencastro: Normalmente, a imprensa defende a Constituição, reformas políticas, ideias. Não há nada errado, por exemplo, em apoiar candidatos. O "New York Times" apoiou Obama, mas tem um trabalho jornalístico sério e equilibrado. Esse é o papel da imprensa, o que é diferente de querer substituir partidos políticos. Fiquei perplexo com o texto de uma coluna regular num grande jornal carioca que continha uma proposta partidária para o PSDB. O papel do jornalista não é redigir programas partidários.
Valor: Aécio Neves fala de um voto antipaulista que poderia prejudicar Serra.
Alencastro: Aécio vem falando nisso desde 2002. A política nacional sempre foi perturbada pela política paulista. São Paulo não consegue se arrumar internamente por razões objetivas: é o maior Estado industrial, mas também o maior Estado agrário. Tem alta tecnologia, mas grandes favelas. Pesa economicamente do Oiapoque ao Chuí, no Paraguai e na Bolívia. Tudo isso cria rivalidades fortes na esfera estadual e a influência do Estado no país faz com que essa desordem repercuta nacionalmente.
Valor: O PSDB é cada vez mais dependente desse Estado. Ele pode se tornar uma versão moderna dos partidos paulistas de antigamente?
Alencastro: É uma possibilidade. No Rio Grande do Sul, por exemplo, Tarso Genro já empatou com José Fogaça. Se o PT toma o Rio Grande, sobra pouco para o PSDB fora de São Paulo. Fernando Henrique disse numa entrevista quando percebeu que a eleição de 1994 estava ganha: na Bahia, foi mais ovacionado que Antonio Carlos Magalhães. As pessoas agitavam notas de um real. Qual é o real do Serra? O real da Dilma são o Bolsa-Família, o PAC, o ProUni. Serra vai vender o quê? A grande mudança trazida pela ditadura eram os partidos nacionais, tanto na direita quanto na esquerda. Mas isso está acabando. O último partido nacional é o PT, os outros são fragmentos de costuras locais. Com isso, o que acontece? O desabamento do PFL, hoje DEM, à direita. Um PDMB que virou essa massa informe, que permeia tudo com clientelismo e é o maior partido do país. O PSDB pode se tornar um partido ilhado.
Valor: Como fica o PT nessa configuração?
Alencastro: Como partido no poder, o PT se aguenta, porque tem financiamento também do patronato, empreiteiras, grupos que antes não o financiavam. O PT tem ainda uma máquina partidária bem operacional, tempo de televisão e, claro, a disciplina partidária. Mal ou bem, eleições para a direção do PT têm atraído dezenas de milhares de militantes. Que outro partido brasileiro tem essa participação? Todo mundo se lembra da "convenção do Massimo", que reuniu Serra, Aécio, Fernando Henrique e Tasso Jereissati, em fevereiro de 2006, num dos restaurantes mais caros do Brasil, em São Paulo, para discutir a candidatura do PSDB às eleições presidenciais daquele ano.
Valor: O PT sofreu mutações desde que Lula foi eleito.
Alencastro: O aparelho, que se mexia sozinho, foi decapitado com a derrocada de [Luiz] Gushiken, [Antonio] Palocci e [José] Dirceu. Lula tomou conta e o partido perdeu sua independência. Tarso Genro disse que a candidatura Dilma cresceu no vazio que se criou dentro PT, e tem razão. O próprio Tarso, em 1997, foi pré-candidato contra Lula. Imagine se hoje isso seria possível! Existe um problema de sobrevivência para o PT pós-Lula. O movimento mais forte do Brasil no século XX, o varguismo, esgotou-se quando Lula foi para o segundo turno em 1989, batendo Brizola e puxando o eleitorado trabalhista. O PT também pode se desarticular porque perdeu o debate interno. Em 2005, com o escândalo do mensalão, Raul Pont propôs uma refundação do partido e enfrentou [Ricardo] Berzoini nas eleições internas. Perdeu, depois sumiu. Ninguém mais ouve falar nele, nem se sabe o que ele pensa. A ausência de debate interno pode transformar o PT num partido amorfo, corroído pelo empreguismo e o clientelismo político.
Valor: A política brasileira caminha para a fragmentação?
Alencastro: O que está acontecendo é a fagocitose das estratégias partidárias nacionais pela política estadual. É um efeito das reeleições nos Estados e nos municípios. Isso também coloca outros problemas. Seria necessário que os tribunais de contas estaduais e municipais fossem mais fortes, mais independentes - como o Tribunal de Contas da União - para escapar ao sobrepeso de um governador ou prefeito que é reeleito. As contas do Maluf, por exemplo, sempre foram aprovadas, e hoje ele está na lista vermelha da Interpol. Isso deveria levar a um questionamento maior no Brasil. Primeiro, nos partidos. Eles têm comissões de ética, mas abrigam eleitos acusados de diversos crimes. Depois, na imprensa, que deveria questionar tribunais de contas que aprovam o exercício de governadores e prefeitos delinquentes. Os editores deveriam pautar repórteres para recuperar os documentos, interrogar os membros desses tribunais. Como pode alguém ser perseguido pela Interpol, podendo ser preso em 181 países por causa disso, mas passar pelas regras da gestão pública brasileira?
Valor: A política externa brasileira tem recebido elogios no exterior, mas críticas pesadas no país. A que o sr. atribuiria essa disparidade?
Alencastro: Pela primeira vez, desde 1850, quando a marinha de guerra inglesa bloqueava a baía de Guanabara por causa do tráfico negreiro, a diplomacia brasileira entrou na agenda da campanha eleitoral nacional. Acho uma coisa muito boa. Durante a ditadura, política externa era um assunto secundário. Depois, com a internet, os jornais desistiram de ter sucursais e correspondentes no exterior. Ora, a política externa virou um assunto complexo, mas o Brasil não tem especialistas suficientes nos jornais ou nas universidades. A imprensa não segue política internacional de maneira adequada. Exige-se mais conhecimento específico dos jornalistas esportivos que de quem cobre o setor internacional. Há um quarteto de embaixadores aposentados que estão sempre na televisão, batendo em Celso Amorim e Lula. Repetem que a política externa é um desastre. Desastre? Os jornais americanos e europeus discordam. Nunca vi o Brasil com tanto prestígio. É até desproporcionado, dado o peso ínfimo do país no comércio internacional. Ao contrário da Índia e da China, potências atômicas com peso comercial enorme. Em maio, Lula vai ao Irã e está sendo criticado no Brasil. Já a "Economist" diz que é bom, porque abre novos canais de comunicação entre Estados Unidos e Irã. Nos últimos dias, a diplomacia brasileira usou com habilidade as regras da OMC e as manobras políticas para rebater o protecionismo americano na questão do comércio do algodão. Tenho certeza de que esse assunto, que começou em 2002 e ainda não terminou, ficará como um marco na história diplomática.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O IPAD.

Por enquanto não conheço ninguém ainda que tem um IPAD. O Kindle, leitor de ebooks da Amazon, que oficialmente chegou em Outubro de 2009 eu só vi em Dezembro.  Então acho que pela minha rede de amigos ainda vou demorar para ver uma IPAD na minha mão. Acho que a Anatel só vai autorizar no final de Abril.

O que temos por aqui são editoriais de revistas, nacional e internacional, com a seguinte questão: Vale a pena ter um IPAD?

Dai vem milhões de argumentos e coisa e tal.

Na verdade o conceito de "valer a pena" no sentido de funcionalidade não deve ser o único critério.  Ele tem jogos, ve filme, navega, manda email, ve documentos, ouve musica e tem uma tela com tamanho legal  e uma boa durabilidade de bateria.

Tudo isto se faz com outros aparelhos, mas os o IPAD da Apple me parece ser como desfiles de moda, são conceituais. Quase ninguém usa as roupas dos desfiles, mas eles mostram tendências de cortes, tecidos, cores, adornos e afins.

Acredto que o IPAD é um pouco isto, apesar de já ter vendido mais de 400 mil unidades. É um conceito que procura popularizar a interface touch e dar algumas dicas do que vem por ai.

Diferente do IPOD, lançado em 2001, que revolucionou a APPLE e o mercado, acho que o IPAD é mais um formador de opinião que um produto que revolucione o mercado e se torne um lider e sonho de consumo das pessoas.

Vamos esperar para ver, mas que eu queria dar uma olhada em um eu queria.

Novo Sistema Operacional da Apple para Iphone e Ipod

Bom, a Apple apresentou hoje o novo sistema operacional (OS) para seus gadgets Iphone e Ipod.  Para quem não sabe o OS é a alma do equipamento, assim como o Windows, Linux e Leopard nos computadores. Ou seja, sem eles as máquinas não funcionam.

O que tem de novo?  Zoom digital de até 5x para a câmera, suporte para teclado bluetooth, wallpaper na tela, melhorias na ferramenta Mail e a função mais aguardada pelos usuários: o multitarefa.

Como os usuários de Iphone sabem, o aparelho não é multitarefa, não se pode ter 2 programas ao mesmo tempo. Outra coisa, é poder usar o aparelho como IBook, ou seja, vai ter conteúdo para baixar diretamente para o celular, igual a Kindle e Ipad.

Só para constar, hoje para passar um livro em Ereader para o Iphone tem que ser pelo software Stanza. Você baixa ele no Iphone e no PC, coloca os dois operando na mesma rede WIFI e consegue transferir Ebooks para o fone.

Para o Iphone o Stanza vc baixa pelo App Store, para o computador vai aqui o link: Stanza by Lexcycle

Boa leitura

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Saõ Sebastião, São Paulo e São Pedro

São Sebastião do Rio de Janeiro
Bom, o que falar das autoridades públicas do Rio de Janeiro depois da catastrofe ocorrida por lá com mais de 100 mortos ? 

O que o poder público tem feito para realocar as pessoas que vivem em áreas de risco?  O que o governo tem feito para estas populações que estão desde sempre a margem dos serviços publicos ?

Agora o poder público culpa a natureza e pede para a população ficar em casa e, o maior absurdo, que os carentes afetados procurem os "equipamentos públicos".

Que equipamentos públicos?  Eles nem procuram mais porque os "equipamentos públicos" se esconderam deles ou se parecem com bonecos "transformers" que quando um marginalizado aparece se transforma em outra coisa.

Dizem que se gastou R$ 520 milhões para se fazer na Zona Sul a Cidade da Música, onde se concentrariam os Concertos, Shows e demais atrações musicais. Um ato de mecenas do Sr Cesar Maia com dinheiro público.

Quanto já se gastou com o Pan, quanto irá se gastar com as Olimpiadas e nada de amenizar estas mazelas que o Rio sofre desde que a  Capital Federal se foi e deixou uma desordem estrutural na cidade.

São Paulo

Bom aqui em São Paulo não preciso dizer nada, temos problemas 10 vezes maior. E assim como o tamanho dos problemas as aberrações seguem a mesma lógica

Vejamos o exemplo dos problemas que temos com as chuvas e o quanto gastamos para promoção da Formula Indy comparado com os gastos contra enchente.

Promoção da Fórmula Indy: R$ 8 milhões
Investimento em piscinões: R$ 1,2 milhão
Limpeza de córregos: R$ 3 milhões
Manutenção de córregos e galerias: R$ 8,2 milhões

São Pedro.

Não importa que ha anos chove muito neste periodo, que temos tecnologia avançada para prevermos as chuvas e sua intensidade, que temos equipamentos sofisticadissimos para construir e prevenir desmoronamentos, que a ciência da geografia, geologia e afins já prevê catastrofes nas regiões ha muitos anos e que temos políticos incompetentes para administrar as cidades, a culpa é de São Pedro mesmo.

sábado, 3 de abril de 2010

Restaurante Spadaccino

Amigos, sempre tive muito, mas muito preconceito com a Vila Madalena em São Paulo. Nunca comi e bebi bem por lá, mas é um excelente lugar para fazer um social. O bares estão sempre cheios, a bebida nunca é boa, a comida sempre a desejar e, principalmente, o atendimento sempre com aquele ar de "Lá vem aquele cliente pedir algo de novo".

Ontem, graças a minha companheira que vive tentando me livrar dos meus inúmeros preconceitos, atendi a sua sugestão de irmos ao Spadaccino na Vila Madalena. O plano inicial era irmos no Vito, aqui ao lado de casa que é uma cantina toda festejada pelas revistas descoladas de gastronomia. Mas como nunca tem lugar e ficar na fila de restaurante não é meu forte, nem quando estive na Russia peguei fila para comer rsrsrs, desistimos e mudamos os planos. Que excelente, pois os astros estavam a nosso favor.

Bom, fim de preconceito um da Vila Madalena, não existe lugar bom para parar. Tem um Estapar com seguro, se quiser levar a chave pode até levar e tem um bruta desconto para quem tem Porto Seguro...Tudo isto sai por R$ 10,00, enquanto os valetes te cobram 15 e sabe deus aonde colocam teu carro.

O estacionamento fica meia quadra do Spadaccino que fica na Mourato numero 1267. Carro parado, vamos ao que interessa. O restaurante é aconchegante, e como chegamos perto das 20 horas tinha lugar a vontade. Optamos pelo jardim que estava muito quente para o meu gosto porque o teto estava fechado. Surpresa número um, o garçom apareceu e muito simpaticamente disse: Vou abrir o teto porque estou sentindo que está quente lá de dentro do restaurante. Primeiro gol, o ambiente ficou delicioso, jantar a luz de vela no jardim.

O cardápio era bem interessante e o Aloisio, o garçom pro ativo, começou a dar seu show. Quando questionado sobre a sugestão da entrada mandou super bem com a Fungata (mix de cogumelos) que com a cesta de pães de fabricação própria arrasou.

Hora do prato principal, pedimos Coelho ao molho de vinho e funghi com espagheti na manteiga e Tortellini de ricota a la spadaccino. O Coelho foi o teste para a cozinha, e passou. Maravilhoso, bem servido e com excelente aspecto. 

Finalizados os pratos, mais um pedido de sugestão ao grande Aloisio, a sobremesa. Como já tinha tomado meia garrafinha de um Tinto, mesmo sem ele saber que eu iria pedir um conhaque para finalizar, ele sacou que eu queria algo para finalizar e ele mandou bem.....Me sugeriu um Passito di Pantelleria Moscato que gelado me deu até vontade de comer umas colheradas da sobremesa um Tiramissu de Mascarpone e não de Cream Chesse como vimos por ai.

Não bastasse tudo isto ainda tinha o café e Aloisio nos deu três opções: descafeinado, cremoso e encorpado. Claro que fui no encorpado, e foi um dos melhores expresso que tomei em restaurante nos últimos anos.

Resumo da ópera, restaurante aconchegante, com comida muito boa e o serviço muito bom. Agora, não sei se o garçom foi algo particular ou se todos são assim, mas foi 50% da nota. Foi pro ativo sem ser invasivo, conhecia o cardápio e, fez um esforço para compreender o que queriamos e sacar nosso perfil, o que não existe em qualquer lugar.

A conta ficou menos de R$ 250, 00, o que é uma pechincha comparado com outros que servem comidas bem pior e o atendimento não chega aos pés.

Está em segundo lugar na lista, atras do Carlotinha. Um segundo lugar glorioso, haja vista que a pretensão do lugar não é ser cozinha de chef. Vamos voltar, e queremos ser atendidos pelo Aloisio o Spadaccino que deu um show a parte.

sábado, 27 de março de 2010

Easy Rider

Sexta feira 00:00 TCM me presenteia com Easy Rider. Demais. Fazia tempo que nao via este filme.
O filme dirigido por Denis Hoper, estrelado pelo mesmo, Peter Fonda e Jack Nicholson e grande elenco (acho bonito dizer grande elenco).

A primeira cena do filme sao os dois caras (Peter Fonda e Denis Hoper) vendendo cocaina para um grande magnata, papel que foi feito por Phil Spector. Para quem nao sabe, Phil ficou conhecido por produzir o ultimo album dos Beatles, Let it Be.

Bom, os caras pegam a grana da "trapaiada" e saem com duas  motos do Mexico em direcao a New Orleans para assistir ao Mardi Gras. Tudo isto em 1969 em meio a contrarevolucao e a todo preconceito WASP.

Jack Nicholson que serviu de contado entre Hoper e a BBS Production que resolveu colocar US$ 400 mil no projeto, acabou por fazer um papel genial de um advogado alcolatra que lhe rendeu  a fama de grande ator.

Outra curiosidade é que Denis Hopper que tinha feito sucesso em Juventude Transviada estava desistindo da carreira no cinema quando Fonda o convidou para dirigir o projeto. Sucesso, inacreditável.

Confesso que não vi muitas coisas de Hopper mas Apocalipse Now (filme que já disse ser  o melhor sobre guerra) e Rumble Fish (Selvagem da Motocicleta), somados a Juventude Transviada e Assim Caminha a HUmanindade, dao um crédito ao monte de porcaria que ele já fez.  De qualquer forma, que bom que ele não saiu do cinema antes de Easy Rider.

Peter Fonda tras momentos que lembra vagamente a Henry Fonda, mas faz um papel bem interessante. Seu silêncio as vezes é incomodo e seu ar indiferente dá o espirito da viagem dos dois no filme.

O filme além de tudo é uma ode à busca e ao movimento de contracultura americano,  parecendo que os dois personagens estavam esperando por tudo que passam. Dai a brincadeira do titulo em português Sem Destino não fazer o menor sentido porque é uma celebração ao destino.

Continuando com a rasgação de seda, a trilha sonora é demais. Algo clássico como Hair, a trilha de Easy Rider tem coisas muito boas, como podemos ver a seguir:


Lado A

  1. "The Pusher" (Hoyt Axton) – Steppenwolf - 5:49
  2. "Born To Be Wild" (Mars Bonfire) – Steppenwolf - 3:37
  3. "The Weight" (Robbie Robertson) – Smith - 4:34
  4. "Wasn't Born to Follow" (Carole King/Gerry Goffin) – The Byrds - 2:03
  5. "If You Want to Be a Bird (Bird Song)" (Antonia Duren) - The Holy Modal Rounders - 2:35
Lado B

  1. "Don't Bogart Me" (Elliot Ingber/Larry Wagner) – Fraternity of Man - 3:05
  2. "If 6 Was 9" (Jimi Hendrix) – The Jimi Hendrix Experienced - 5:35
  3. "Kyrie Eleison/Mardi Gras" (When the Saints) – (Tradicional, arranjo de David Axelrod) - The Electric Prunes 4:00
  4. "It's Alright Ma (I'm Only Bleeding)" (Bob Dylan) - Roger McGuinn – 3:39
  5. "Ballad of Easy Rider" (Roger McGuinn/Bob Dylan) – Roger McGuinn - 2:14

Excelente programa para o dia e horário....Jamais esperaria algo parecido.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A Fita Branca, Coracao Louco e O imaginario do Dr Parnassus.

Bom, recebi uma grande critica por ter achado Guerra ao Terror um bom filme. Vale ressaltar que o estava comparando com Avatar e Bastardos Inglorios que estavam concorrendo ao Oscar. Confesso que nao e um grande filme, mas sim um grande filme comparativamente aos seus concorrentes.

Claro que se eu fosse falar de um filme de guerra eu sugeriria o grande Apocalipse Now. O melhor de todos os tempos. 

Este final de semana vi a Fita Branca, do mesmo diretor de Cache, filme que ganhou o Festival de Cannes. Como sempre, Michel Haneke tenta passar um pouco do incomodo. Mais do que em Cache, o mal é uma presença constante em fita branca. Vale assistir,  mas não é uma escolha de Sessão da Tarde, o filme é denso e exige atenção.

Assisti também Coracao Louco com Jeff Bridges que ganhou o Oscar de Melhor Ator. O flme não é nada tão maravilhoso, mas a atuação de Jeff Bridges e, sobretudo, das poucas aparições de Robert Duvall (que se não me engano é um dos produtores executivos, juntamente com Jeff Bridges) valem o filme. O enredo é o de sempre, ex pop star que está decadente e alcoolatra que encontra pessoas em seu caminho que o fazem mudar de vida. Jeff Bridges realmente parece alguém que passou a vida vivendo uma pulsao de vida de morte. Muito bom....o seu andar arrastado é demais.


No video também passou O Imaginario do Dr Parnassius de Terry Gilliam. A curiosidade é que Heath Ledger morreu durante as filmagens e a historia conta com Jonny Deep, Jude Law e Colin Farrel substituindo-o durante o filme. O filme é uma piração e por isto mesmo a morte de um ator no meio não alterou-o.  Imagina o filme como é? rsrsrsr Bom, excelente sessão da tarde.

sexta-feira, 19 de março de 2010

I Torneio Bento Teixeira de Futebol de Botão

No dia 13 de março foi realizado o I Torneio de Futebol de Botão Bento Teixeira.

Bento Teixeira, dizem ser o primeiro poeta brasileiro autor do grande livro "Prosopopéia" escrito no início de 1600. No entanto, o Bento Teixeira do Torneio foi uma homenagem que fizemos ao rebento (trocadilhos a parte) que chegará em junho, por coincidência, o mês da Copa do Mundo de Futebol da Àfrica do Sul.

Bom, o torneio contou com grandes times do cenário nacional. XV de Piracicaba, Ferroviário de Araraquara, Taiaçu FC, TAnabi FC, Alecrim Sport Club de Natal, Portuguesa Santista, Uberaba, Radium de Mococa e Guarulhos F.C.

O Torneio foi disputado em chaves e com um triangular final, dado o grande numero de times inscritos no ato da competição. Alguns jogos foram disputados nos penaltis e a emoção foi total.



De qualquer forma, tivemos jogos memoráveis e o grande campeão foi o time do Uberaba ficando com a vice colocação o Taiaçu e em terceiro lugar o Radium. Vejam fotos do pódio a seguir (Taiaçu, Uberaba e Radium).


O Torneio além da motivação para tomar aquela gelada e morrer de rir das pisadas na bola (mesmo com botão), foi um protesto saudável ao domínio do FIFA Soccer, Winner Eleven e outros jogos de video game.

Para quem quiser entrar no mundo de Futebol de Botão ai vão algumas dicas de site para maiores informações

http://www.botoespexe.com.br/

http://www.bolaebotao.com.br/

http://www.bolaebotao.com.br/

terça-feira, 16 de março de 2010

Desculpas ao Oscar

Bom, foi um presente ao cinema Guerra ao Terror ganhar de melhor filme e Christoph Waltz de coadjuvante.
Peço minhas desculpas por achar que a academia iria premiar Avatar ou Bastardos Inglorios.
Aliás, é o que salva em Bastardos Inglorios, o Christoph Waltz.
Logo volto com a cobertura completa do I Torneio Bento Teixeira de Futebol de Botão que foi realizado dia 13 de março.

Até

segunda-feira, 8 de março de 2010

Guerra ao Terror x Avatar

Hoje a noite teremos a entrega do Oscar 2010 e dentre os filmes que estão concorrendo fortemente para o prêmio de melhor filme temos, além de Bastardos Inglorios que já falamos aqui, o blockbuster Avatar que passou em 3d e levou crianças, adolescentes e adultos aos cinemas e  Guerra ao Terror que saiu no Brasil em DVD antes dos cinemas e é um filme adulto.

Os dois tem a alma americana, de um lado o americano e sua capacidade de criar um problema e vir depois como grande salvador e resolver o problema; de outro lado os americanos numa luta que não é dele e com um exercito que não sabe o porque de estar ali.

Apesar da grande sacada do James Cameron de filmar em 3d e colocar uma linguagem para adolescentes, o filme dirigido por Kathryn Bigelow tem a sacada das cameras em constante movimento dando uma certa dinâmica de videoreportagem, além do argumento que é tenso.

Todos sabem que os dois são um ex casal, noticia que deixou a briga pelo Oscar mais interessante. Claro que o Oscar não serve para nada, mas todo ano sempre vimos um filme por ter participado do Oscar. Legal é que Guerra ao Terror não passou ainda no cinema, mas posso dizer após ter assistido em DVD, que é infinitamente melhor que  Avatar e Bastardos Inglorios.

Mas como Oscar não tem lógica, como aconteceu no ano passado em que Mikey Rourke fez um papel muito mais interessante do que Sean Penn mas perdeu para este último, acredito que é mais provável que Avatar ou Bastardos Inglorios levem o Oscar de melhor filme, mesmo Guerra ao Terror ser infinitamente melhor que os dois.

Esperemos que, ganhando ou não o Oscar, Guerra ao Terror passe na telona aqui no Brasil, o que seria um premio para quem gosta de cinema.

Final de semana pós verão

Finalmente um final de semana sem ser aquele calor desgastante.
E para comemorar um sabadão com 20graus e garoa constante nada melhor do que uma boa feijoada.
Olhem só a "maldita":

 

E para acompanhar uma combinação fundamental:

 

Depois de tudo isto, ai vai a imagem do como fiquei após algumas caipiras e um pratão de feijoada. Não é minha foto, mas logo que vi na minha janela me senti como tal e resolvi gravar a imagem.....


quarta-feira, 3 de março de 2010

Copa da Africa



Já está disponível no site da FIFA a tabela dos jogos da Copa da Africa que começa dia 11 de Junho.
Eu acredito que o Bento, meu filho que está chegando, nascera neste dia quando abre a Copa o jogo Rep Sul Africana e Mexico. Jogaço.
O Brasil entrará em campo somente dia 15 de junho uma terça feira as 15 horas de Brasilia contra a Coreia.
Volta a jogar dia 20 no domingo as 15 horas contra a Costa do Marfim e, por fim, dia 25 as 11 horas de uma sexta feira, contra Portugal. Imperdível!!!!!!!!!!

A seguir a tabela oficial da Fifa. Embora o que eu esteja esperando são aquelas tabelinhas da copa da "auto elétrica", "padaria", etc....São demais.  Cadê a minha?????????????

Tabela da Copa 2010 da FIFA