Sabadao, depois de horas no hospital fazendo mil exames para ver se o Bento ainda ficava mais alguns dias na barriga da mãe resolvemos chamar meu cunhado para jantarmos.
Tentamos o Outback mas a fila de 1 hora e a quantidade de adolescentes de Moema que se acham o "último Bis da caxinha" nos fez mudar de idéia. Ainda bem.
Por sugestão do grande Tio Gu, fomos comer comida chinesa no China Lake, um restaurante numa travessa da Vereador Jose Diniz depois da Graham Bell.
Liguei na hora para o lugar para perguntar a fila de espera e o atendente meio assustado disse: "lugar? sim, pode vir que tem sim....aqui????"
Chegando, um susto. Uma quantidade enorme de chineses na porta fumando feito louco e falando em chines já dava a tônica do lugar e dava a impressão que não teria lugar, apesar do cara que atendeu o telefone dar a entender que lugar não era problema.
E não era mesmo, o restaurante é enorme e tem dois salões gigantescos e algumas salas com mesas para grupos e com portas fechadas. Demais.
A decoração é bem interessante. O serviço, como bem observado, é no estilo restaurante Arabe, bem atrapalhado. Pedimos uns paezinhos no bafo como entrada e nenhum dos garçons avisou que demorava mais que os pratos principais, por exemplo. De tanta atrapalhada apelidamos de "China Shake"
Além da entrada pedimos dois pratos e um arroz Chop Suey, uma carne com broto de feijão e um frango no gengibre. Estavam divinos e as porções fartas.
Comemos bem em três e não saiu mais que 40 paus para cada com uma agua/refrigerante.
Recomendo, comida boa com preço justo.
http://www.chinalake.com.br/
segunda-feira, 24 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Marçal Aquino
Olha, eu não sou de modismos e, sobretudo, tento me livrar de resenhas de FOlha de Sao Paulo, autores da Flip, ler a revista Bravo, levar a sério o Daniel Piza e, muito menos, ficar discutindo literatura.
Mas um autor que está em moda é Marçal Aquino. Festejado como o cara que transita entre o roteiro e a literatura, é presença certa em rodas de discussão em bares de rodinhas underground.
Comprei "Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios" despretensiosamente, procurando uma leitura para a sala de espera do ultra-som (me soa com hifen....será?) de minha mulher. Li boas páginas e acabou virando leitura de almoço.
Quem me conhece sabe que me encaixo bem na três primeiras frases de Dostoievski em Notas do Subterrâneo (este sim underground de verdade rsrsrsrs): "SOu um homem doente... Sou um homem despeitado. Sou um homem desagradável." rsrsrsr
Tenho lido litetarura realista (o tema do crime organizado já me cansou), biografias, quadrinhos, livros sobre estratégias de negócios, e fazia tempo que não lia ficção.
Na verdade eu achava que estava ficando velho e sem paciência para enredos criados por outros. Minhas duas últimas experiências foram Milton Hatoum e Amós Oz.
O primeiro me machucou com "Dois Irmãos", mas "Relato de um Certo Oriente", "Cinzas do Norte" e "Orfãos do Eldorado" não tiveram o mesmo efeito.
Amos, me encantou com sua fábula anti indiferença em "De repente nas profundezas do bosque" e me entreteu com sua troca de cartas entre os personagens em "Caixa Preta". Mas o restante não me mordeu. Só para ilustrar minha ignorância, a melhor troca de cartas que já li foi na publicação do artista gráfico "Nick Bantock" que escreveu a trilogia sobre Griffin e Sabine publicado no Brasil pela editora Marco Zero. Embora eu ache que as cartas entre Rimbaud e Verlaine sejam algo de outro mundo.....mas a obra que citei antes tem gravura rsrsrsrsrr E são gravuras lindas rsrsrsrsr
Bom, voltando ao Marçal Aquino. O cara tem as manhas e te prende...Coisas de quem tem experiência com roteiros. De qualquer forma, acho que é isto mesmo que precisamos atualmente, um ritmo mais cinema.
Os personagens são demais, a construção sem tempo muito boa, tem aquele toque underground, um imaginário interessante para quem tem 40 anos, e os personagens tem uma construção que sempre você identifica alguém que já conheceu com aquelas características.
Eu, por exemplo, já conheci alguém bem parecido com o tal do Cauby, com a Lavinia, com o Victor, com o careca, com a dona da pensão, com o menino que ouve tudo, com o investigador e por ai vai. Não conheci nenhum personagem igual ao pastor, mas na minha cabeça era um daqueles que está na TV....rsrsrsr
Gostei e recomendo. Acabei de ganhar "Cabeça a prêmio" dele também e com grandes ilustrações. Bela edição.
Vou sorve-la e espero que me agrade também.
O filme "Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios" está sendo rodado. E, gostei de ver isto, o site da produtora do Beto Brant que é quem está fazendo o filme publicou o cronograma do projeto e, inclusive, o orçamento com as instituições que o financiou. Legal. Achei demais. Será que seria muito pedir para colocar no começo do filme????? Seria demais ?
Mas um autor que está em moda é Marçal Aquino. Festejado como o cara que transita entre o roteiro e a literatura, é presença certa em rodas de discussão em bares de rodinhas underground.
Comprei "Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios" despretensiosamente, procurando uma leitura para a sala de espera do ultra-som (me soa com hifen....será?) de minha mulher. Li boas páginas e acabou virando leitura de almoço.
Quem me conhece sabe que me encaixo bem na três primeiras frases de Dostoievski em Notas do Subterrâneo (este sim underground de verdade rsrsrsrs): "SOu um homem doente... Sou um homem despeitado. Sou um homem desagradável." rsrsrsr
Tenho lido litetarura realista (o tema do crime organizado já me cansou), biografias, quadrinhos, livros sobre estratégias de negócios, e fazia tempo que não lia ficção.
Na verdade eu achava que estava ficando velho e sem paciência para enredos criados por outros. Minhas duas últimas experiências foram Milton Hatoum e Amós Oz.
O primeiro me machucou com "Dois Irmãos", mas "Relato de um Certo Oriente", "Cinzas do Norte" e "Orfãos do Eldorado" não tiveram o mesmo efeito.
Amos, me encantou com sua fábula anti indiferença em "De repente nas profundezas do bosque" e me entreteu com sua troca de cartas entre os personagens em "Caixa Preta". Mas o restante não me mordeu. Só para ilustrar minha ignorância, a melhor troca de cartas que já li foi na publicação do artista gráfico "Nick Bantock" que escreveu a trilogia sobre Griffin e Sabine publicado no Brasil pela editora Marco Zero. Embora eu ache que as cartas entre Rimbaud e Verlaine sejam algo de outro mundo.....mas a obra que citei antes tem gravura rsrsrsrsrr E são gravuras lindas rsrsrsrsr
Bom, voltando ao Marçal Aquino. O cara tem as manhas e te prende...Coisas de quem tem experiência com roteiros. De qualquer forma, acho que é isto mesmo que precisamos atualmente, um ritmo mais cinema.
Os personagens são demais, a construção sem tempo muito boa, tem aquele toque underground, um imaginário interessante para quem tem 40 anos, e os personagens tem uma construção que sempre você identifica alguém que já conheceu com aquelas características.
Eu, por exemplo, já conheci alguém bem parecido com o tal do Cauby, com a Lavinia, com o Victor, com o careca, com a dona da pensão, com o menino que ouve tudo, com o investigador e por ai vai. Não conheci nenhum personagem igual ao pastor, mas na minha cabeça era um daqueles que está na TV....rsrsrsr
Gostei e recomendo. Acabei de ganhar "Cabeça a prêmio" dele também e com grandes ilustrações. Bela edição.
Vou sorve-la e espero que me agrade também.
O filme "Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios" está sendo rodado. E, gostei de ver isto, o site da produtora do Beto Brant que é quem está fazendo o filme publicou o cronograma do projeto e, inclusive, o orçamento com as instituições que o financiou. Legal. Achei demais. Será que seria muito pedir para colocar no começo do filme????? Seria demais ?
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